Racemose hemangioma presenting as a vitreous hemorrhage: case report / Hemangioma racemoso apresentando-se como hemorragia vítrea: relato de caso

ABSTRACT This report describes a case of retinal racemose hemangioma that first presented as a vitreous hemorrhage. The authors present the case of a 47-year-old woman with a sudden 5-day painless visual loss in her left eye. At the first visit, the best-correct visual acuities were 20/20 in the right eye and hand motions in the left eyes. Ultrasonography showed an attached retina and a massive vitreous hemorrhage. Pars plana vitrectomy was performed and a dilatation of large vessels was detected bulging from the optic disc. The best-correct visual acuities on day 30 postoperatively was 20/25 in the left eye. Fundus angiography and spectral-domain optical coherence tomography angiography showed anomalous arteriovenous communications with no intervening capillaries. The diagnosis was racemose hemangioma, an arteriovenous malformation of group 2 retina based on the Archer classification.

RESUMO Este relato descreve um caso de hemangioma racemoso da retina que se apresentou inicialmente como hemorragia vítrea. Os autores apresentam o caso de uma mulher de 47 anos com perda visual súbita e indolor 5 dias antes no olho esquerdo. Na primeira visita, a melhor acuidade visual corrigida foi de 20/20 no olho direito e movimentos das mãos no olho esquerdo. A ultrassonografia mostrou uma retina aderida e uma hemorragia vítrea maciça. Foi realizada vitrectomia pars plana, sendo detectada proliferação de grandes vasos salientes do disco óptico. A acuidade visual no dia 30 de pós-operatório foi de 20/25 no olho esquerdo. A angiografia de retina e a angiotomografia de coerência óptica de domínio espectral mostraram comunicações arteriovenosas anômalas sem capilares intermediários. O diagnóstico foi hemangioma racemoso, uma malformação arteriovenosa da retina do grupo 2 com base na classificação de Archer.

The Safety and Efficacy of Transconjunctival Sutureless 23-gauge Vitrectomy

PURPOSE: To evaluate the efficacy and safety of vitreoretinal surgery using a 23-gauge transconjunctival sutureless vitrectomy (TSV) system for various vitreoretinal diseases. METHODS: A retrospective, consecutive, interventional case series was performed for 40 eyes of 40 patients. The patients underwent vitreoretinal procedures using the 23-gauge TSV system, including idiopathic epiretinal membrane (n=7), vitreous hemorrhage (n=11), diabetic macular edema (n=10), macular hole (n=5), vitreomacular traction syndrome (n=5), diabetic tractional retinal detachment (n=1), and rhegmatogenous retinal detachment (n=1). Best corrected visual acuity (BCVA), intraocular pressure (IOP), and intra- and post-operative complications were evaluated. RESULTS: Intraoperative suture placement was necessary in 3 eyes (7.5%). The median BCVA improved from 20/400 (LogMAR, 1.21+/-0.63) to 20/140 (LogMAR, 0.83+/-0.48) at 1 week (p=0.003), 20/100 (LogMAR, 0.85+/-0.65) at 1 month (p=0.002), 20/100 (LogMAR, 0.73+/-0.6) at 3 months (p=0.001). In 1 eye, IOP was 5 mmHg at 2 hours and 4 mmHg at 5 hours, but none of the eyes showed hypotony after 1 postoperative day. No serous postoperative complications were observed during a mean follow-up of 8.4+/-3.4 months (range 3-13 months) CONCLUSIONS: The 23-gauge TSV system shows promise as an effective and safe technique for a variety of vitreoretinal procedures. It appears to be a less traumatic, more convenient alternative to 20-gauge vitrectomy in some indications.

25 gauge vitrectomy under topical anesthesia: a pilot study.

AIMS: To evaluate the safety and efficacy of transconjunctival 25 gauge vitrectomy under topical anesthesia. SETTINGS AND DESIGN: A pilot study of consecutive cases which underwent 25 gauge vitrectomy under topical anesthesia. MATERIALS AND METHODS: Seven eyes of 7 patients underwent 25 gauge vitrectomy under topical anesthesia with a pledget soaked in anesthetic, for vitreous hemorrhage (2 eyes), retained cortex (1 eye) and postoperative endophthalmitis (4 eyes). Subjective pain and discomfort were graded from 0 (no pain or discomfort) to 4 (severe pain and discomfort). Patients underwent an immediate postoperative assessment, followed by day one and one week postoperative evaluation. RESULTS: All patients had grade 0 pain during the surgery. Five patients had grade 2 pain during the placement of the sclerotomies. None of the patients required any sedation during the procedure. No inadvertent eye movements were noted during surgery. Except one patient, none required postoperative analgesics. Five eyes had a favorable outcome. No eyes in this pilot study had any procedure-related complications. CONCLUSION: With appropriate case selection, topical anesthesia is a safe and effective alternative to infiltrative anesthesia for 25 gauge vitrectomy. A larger series of patients with a longer follow-up is required to validate the findings of this pilot study.

Vitrectomia transconjuntival: dados preliminares com o sistema Millennium TSV-25 / Transconjunctival vitrectomy: preliminary data using the TSV-25 Millennium System

OBJETIVO: Relatar os resultados cirúrgicos preliminares de vitrectomia via pars plana com técnica transconjuntival com o sistema Millennium-TSV-25. MÉTODOS: Vinte pacientes (20 olhos), obtidos seqüencialmente, submetidos à vitrectomia transconjuntival com o sistema Millennium-TSV-25, entre julho de 2003 e janeiro de 2004, foram avaliados prospectivamente por um período mínimo de um mês pós-operatório. Olhos com buraco macular, membrana epi-retiniana, edema macular, descolamento regmatogênico da retina, endoftalmite e hemorragia vítrea com ou sem descolamento tracional da retina foram incluídos. Complicações e dificuldades intra e pós-operatórias foram computadas. RESULTADOS: Os 20 pacientes completaram pelo menos um mês de acompanhamento pós-operatório. Foram 4 buracos maculares, 2 membranas epi-retinianas, 2 edemas maculares cistóides pós-facectomia, 1 edema macular diabético, 5 descolamentos regmatogênicos da retina, 5 hemorragias vítreas (2 associadas a descolamento tracional da retina) e 1 endoftalmite. A média da pressão intra-ocular no primeiro dia pós-operatório foi de 15,7 mmHg (6 - 46 mmHg) e no primeiro mês de 14,2 mmHg (8 - 22 mmHg). Não houve nenhum caso de complicação, como rotura relacionada às esclerotomias, endoftalmite ou hipotonia ocular pós-operatória. Três dos 5 olhos (60 por cento) com descolamento de retina necessitaram de nova intervenção cirúrgica (todos pseudofácicos) e 4 dos 5 olhos (80 por cento) com hemorragia vítrea tiveram hemorragia vítrea residual pós-operatória. Todos os casos com alterações maculares e os olhos fácicos com descolamento de retina foram bem sucedidos. CONCLUSÕES: Esta técnica de vitrectomia transconjuntival demonstrou, como principais benefícios, a baixa incidência de roturas relacionadas às esclerotomias e hipertensão ocular pós-operatória. Parece ser imprescindível a adequada seleção dos casos.

Hemorragia vítrea: avaliação de 81 pacientes submetidos à vitrectomia na Fundação Altino Ventura, Recife-PE / Vitreous hemorrhage: evaluation of 81 patients submitted to vitrectomy at Fundação altino Ventura, Recife-PE

Objetivos: Avaliar casos de hemorragia vítrea (HV) submetidos à vitrectomia, dando ênfase a fotores predisponentes, diagnóstico etiológico, resultados funcionais visuais e complicações pós-operatórias.Métodos: Analisaram-se retrospectivamente 482 prontuários de pacientes submetidos à vitrectomia via pars plana (VPP), no período de janeiro de 1998 a dezembro de 2000, na Fundação Altino Ventura, Recife-PE. Selecionaram-se 81 pacientes (84 olhos) com hemorragia vítrea, excluiendo se as causas traumáticas e associadas a descolamento de retina, onde foram analisados os fatores predisponentes, diagnóstico etiológico, a acuidade visual pré e pós-operatória e complicações no pós-operatório.Resultados: Trinta pacientes (37, 0 por cento) eram do sexo masculino e 51 (63,0 por cento) do sexo feminino. Observaram-se 59 pacientes com hipertensão arterial sistêmica (72,8 por cento) e 48 (59,2 por cento) pacientes diabéticos. Houve maior frequancia de retinopatia diabética proliferativa (RDP) como causa de HV (40 olhos, 47,6 por cento), seguida de oclusão vascular com 30 casos (35,7 por cento). Melhora visual foi mais observada em pacientes com síndrome de Terson, oclusões de ramo venoso retiniano e retinopatia hipertensiva. Notaram-se oito reoperações (9,5 por cento) por recidiva de hemorragia e cinco pacientes (6,0 por cento) evoluíram com descolamento de retina. Conclusões: Em nossos pacientes, as complicações da retinopatia diabética foram a maior indicação para VPP. Doenças sistêmicas, como hipertensão arteriale diabetes, foram os principais fatores predisponentes associados à HV. A VPP mostrou-se um procedimento cirúrgico eficaz no tratamento da hemorragia vítrea, tendo baixos riscos de complicações e permitindo reabilitação visual em casos específicos.

Vitrectomia na síndrome de Terson / Vitrectromy in Terson`s

Avaliou-se, retrospectivamente, os resultados da vitrectomia via pars plana realizada em 14 olhos (nove pacientes) com hemorragia vítrea devida a Síndrome de Terson. Traumatismo crâneo-encefálico e ruptura espontânea de aneurisma cerebral foram as causas da hemorragia intra-craniana em 55,5 por cento e 44,5 por cento dos casos, respectivamente e a vitrectomia ocorreu, em média, 5 meses após a hemorragia vítrea. Em quatro olhos observou-se, durante a cirurgia, descolamento parcial do vítreo posterior em forma de concha na área macular. Catarata sub-capsular posterior desenvolveu-se, no pós-operatório, em 28 por cento dos casos. Um olho desenvolveu descolamento de retina. Houve melhora da acuidade visual em 92 por cento dos casos e 64 por cento dos olhos alcançaram visäo final de 2040 ou melhor. Nos casos em que säo observados sinais precoces de resoluçäo de hemorragia vítrea, a vitrectomia pode ser considerada como um procedimento efetivo e seguro, com pronta reabilitaçäo visual na Síndrome de Terson

Síndrome de Terson: casos clínicos / Terson's syndrome: clinical cases

Se presentan 9 pacientes con un total de 15 ojos comprometidos con síndrome de Terson. Se observó franco predominio de mujeres, en general jóvenes y como causa etiológica predominó la rotura de aneurisma intracraneal. Seis de las 9 pacientes fueron bilaterales. Se practicó vitrectomía por pars plana en 11 ojos y las agudezas visuales finales obtenidas en estos pacientes fueron: mayor de 0.1, 11 ojos y mayor de 0.5 en 5 ojos. Cuatro ojos no fueron operados y la agudeza visual final obtenida fue mayor de 0.1 en 4 ojos y mayor de 0.5 en 3 ojos. No hubo complicaciones en el preoperatorio ni en el postoperatorio, sólo hubo una catarata en 1 ojo a los 6 meses del postoperatorio. Entre los hallazgos anatómicos encontrados en los pacientes vitrectomizados encontramos: membrana epirretinal en 5 ojos y 1 ojo con una banda fibrosa a subretinal

Crioblación transoperatoria en pacientes vitrectomizados / Crioblation transoperative in vitrectomized patients

Se realizó un análisis prospectivo en pacientes diabéticos y no diabéticos con diagnóstico de hemorragia vítrea, a los cuales se les practicó vitrectomía y criocoagulación. Se estudiaron un total de 20 pacientes, de los cuales el 60 por ciento mejoraron su agudeza visual preoperatoria. Se presentó hermorragia recurrente en el 45 por ciento de los casos. El tiempo en que la cavidad vítrea permaneció transparente fue de 3.2 meses en promedio.

Vitrectomia posterior via pars plana em um caso de hemorragia vítrea causada por leucemia mielóide aguda / Posterior vitrectomy by pars plana on case of vitreous hemorrhge caused for myeloid leukemic acute

A Sra. M.J.Z.G., 37 anos, apresentou hemorragia vítrea em ambos os olhos, simultâneamente a episódio de importante trombocitopenia, causada pela leucemia mielóide aguda. Foi submetida a vitrectomia posterior de olho esquerdo, a qual lhe proporcionou melhora da cuidade visual

Vitrectomía en hemorragia vítrea de causa no precisada / Vitrectomy in vitreal hemorrhage of unknown etiology

La vitrectomía en pacientes no diabéticos con hemorragia vítrea de etiología no precisada nos permitió conocer la causa en 5 de 8 casos (4 TRVST, 1 desgarro retinal) y mejorar la agudeza visual en 7 de 8 casos

Hemorragia vitrea em leucemia: tratamento cirúrgico / Vitreous hemorrhage in leukemia: surgical treatment

Os AA. apresentam a possibilidade do emprego da Vitrectomia na correçäo das hemorragias vítreas ocasionadas pela leucemia em 4 olhos de 2 pacientes. Acreditam que seja a última soluçäo para salvar a visäo destes pacientes

New concept in diabetic vitrectomy

Twenty two cases of proliferative diabetic retinopathy presenting with vitreous haemorrhage were followed for one month only. If the haemorrhage showed no improvement, pars plana vitrectomy was done to remove the haemorrhage. Visual results were very satisfactory and complications were few. I recommend early vitrectomy for cases of proliferative diabetic retinopathy presenting with vitreous haemorrhage

Combined photocoagulation and cryotherapy in treatment of Eales' retinopathy. Preliminary report.

This is a preliminary report of Eales' disease study (EDS). Compilation of two years data shows that combined xenon are photocoagulation and peripheral cryotherapy has beneficial effects in treatment of Eales' disease with grade II and grade III retinopathy. In very advanced stage of the disease (grade IV retinopathy) the treatment has no beneficial effects and untreated also it leads to vitreous haemorrhage and traction retinal detachment. The Eales' disease study (EDS) is still an on-going project and recruitment of the patients is continuing. Over another year we hope to have a larger number of patients, accumulate enough data and cover a longer follow-up period to substantiate these preliminary findings.